'Queremos, utopicamente, uma sociedade mais justa e igualitária', deseja UAC

data-filename="retriever" style="width: 100%;"> data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Renan Mattos (Diário)

A comunidade segue refletindo a pandemia com incertezas e dificuldades. A crise da Covid-19 ainda permanece presente na rotina de todos e é agravada pelo recorrente fechamento de empresas e perdas de emprego.

O coordenador geral da União das Associações Comunitárias (UAC) Rodrigo Santos diz que esse momento é, certamente, um dos piores momentos da história.

- O cenário do qual estamos inseridos atingiu em cheio a classe trabalhadora. Fomos pegos em um momento já complicado do ponto de vista político e ideológico. Mais grave ainda para a saúde das pessoas, pois não existe uma política de saúde vertical no nosso país - desabafa Rodrigo.

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Mas, segundo o coordenador, a solidariedade despertada nas pessoas durante a pandemia, tem sido o grande ganho da comunidade.

- Tanto atitudes individuais, quanto ações feitas em grupo, mostram uma face mais humanitária e comprometida da população. A pandemia foi como um despertar em quem não tinha o costume de ser solidário. As pessoas aprenderam a ajudar com o pouco que têm. E isso faz toda diferença para quem está precisando - explica.

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Distribuição de sopões a moradores em situação de rua, produção de marmitas e lanches para caminhoneiros, montagem de cestas básicas para doar aos mais vulneráveis e campanhas do agasalho, são apenas alguns exemplos de como a população já se organizou em prol do próximo.

- Auxiliar no pagamento de uma conta ou medicamento, dividir a comida, oferecer uma carona para uma consulta. Isso tudo faz parte da rotina diária dos líderes comunitários. Com ou sem pandemia, eles fazem muito pela periferia e isso é pouco valorizado. Não queremos reconhecimento, mas essas iniciativas, que podem parecer banais, são essenciais para quem as recebe - diz o coordenador.

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Ele fala, ainda, sobre a preocupação com a economia da cidade e como espera que a população se comporte em relação a isso:

- Estamos todos sofrendo financeiramente com a pandemia, principalmente os trabalhadores das comunidades periféricas de Santa Maria, que em sua maioria, estão empregados no comércio local. Empresários locais nos ajudam muito e a permanência deles é importante para a cidade e para o movimento comunitário. Além de manter os impostos na cidade, mantém os empregos. Que ao fim de tudo isso, as ações de solidariedade e o compromisso com seu semelhante, que vemos tanto durante a pandemia, não se acabem. Queremos, utopicamente, uma sociedade mais justa e igualitária.

União das Associações Comunitárias

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• Associação dos Transportadores Urbanos (ATU)
• Associação Gaúcha para o Desenvolvimento do Varejo (AGV)
• Associação Rural de Santa Maria
• Câmara de Comércio, Indústria e Serviços de Santa Maria (Cacism)
• Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) Santa Maria
• Câmara Municipal de Vereadores de Santa Maria
• Espaço Contábil Região Centro
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• Faculdade Integrada de Santa Maria (Fisma)
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• Santa Maria Tecnoparque
• Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae)
• Sindicato da Habitação (Secovi)
• Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon Santa Maria)
• Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares (SHRBS)
• Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios (Sindigêneros Região Centro)
• Sindicato dos Empregados do Comércio de Santa Maria (SecSM)
• Sindicato dos Lojistas do Comércio de Santa Maria (Sindilojas Região Centro)
• Sindicato dos Trabalhadores e Condutores de Veículos Rodoviários de Santa Maria e Região (Sitracover)
• Sindicatos dos Professores Municipais de Santa Maria (Sinprosm)
• União das Associações Comunitárias (UAC)
• Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)
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